/ Para Empresas
Empresas interessadas em criatividade ainda são uma minoria. Muitas prestam “lip service” para o assunto criatividade, mas continuam homenageando os conceitos do taylorismo (caracterizado pela ênfase na eficiência e produtividade). No fundo, parece haver contradições entre certos aspectos de um processo criativo otimizado e as estruturas hierárquicas que formam a base da maioria das empresas.
No mundo complexo em que vivemos, com sobrecarga de informação, interconectividade e velocidade de comunicação, estamos experimentando mudanças num ritmo nunca antes testemunhado. E isso sugere a implementação de novos modelos de compreensão. Métodos antes associados à esfera do artístico (pensamento divergente) agora se tornam não só viáveis como fundamentais para a geração de possíveis respostas para problemas que ainda estão por vir.
Como disse um ex-diretor da INTEL, Andrew Grove: “Os padrões de sucesso do passado geram a complacência que leva ao fracasso futuro”. Há uma lógica bem fundamentada nessa colocação. Mas nem sempre um criador ou empresa que atinge sucesso com um produto ou ideia inovadora entende isso. Frequentemente, tenta repetir o resultado atingido ao invés de examinar e simular os mecanismos que deram neste sucesso.
O que rege sistemas complexos adaptáveis como o sistema imunológico, evolução e comportamento de animais sociais é a maneira que se beneficiam de informação aparentemente inútil; investimento necessário para inovação diante de um amanhã desconhecido.
Há 30 anos, Charles Watson encara o desconforto como um aliado transformando reflexão em movimento, vulnerabilidade em criatividade, inspiração em produtividade. Um grande provocador, esse é o seu papel. E pode catalisar o potencial criativo da sua empresa.
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